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Fórum Alagoano de Combate aos Agrotóxicos realiza sua 2ª reunião

O Conselho Regional de EDSC_0186ngenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL), juntamente com o Ministério Público do Estado de Alagoas, o Ministério Público Federal e do Trabalho, realizaram na tarde desta segunda-feira, dia 17, a segunda reunião ordinária do Fórum Alagoano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.

A pauta da reunião, ocorrida no auditório do Conselho, teve início com a apresentação da professora doutora, Jaqueline Maria dos Santos, que abordou em uma pequena palestra, o tema “Manejo Integrado de Pragas – MIP”. Diante do tema, a agrônoma levantou a importância de apresentar a todos os presentes no fórum, o manejo integrado de pragas com um método para a redução desses agrotóxicos.

DSC_0192“O MIP não exclui o uso de produtos químicos, mas que seja usado de forma racional, de forma consciente. E o manejo integrado de pragas nada mais é do que o sistema de manejo que associa o ambiente e a dinâmica populacional da praga. Utiliza todas as técnicas apropriadas de forma que mantém a população da praga em níveis abaixo daqueles capazes de causar dano econômico”, explicou.

Dando continuidade ao fórum, foi a vez da explanação do professor doutor, Henrique Fonseca Goulart, que falou a respeito do tema “Apresentação do laboratório e das pesquisas na UFAL sobre MIP”. O químico começou mostrando a infraestrutura que a Universidade Federal de Alagoas tem e que pode vir a atender às demandas referentes aos agrotóxicos.DSC_0200“O laboratório o qual eu pertenço, é o laboratório de pesquisa em recursos naturais, que é chefiado pelo professor Antônio Santana. Nós somos hoje cinqüenta integrantes, sendo 17 alunos de iniciação científica, 6 mestrandos, 17 doutorandos, 6 pós-docs e 4 pesquisadores chefes. Nós estamos muito bem servidos de toda infraestrutura necessária para qualquer tipo de análise química que venha surgir da demanda de resíduo, agrotóxico”, esclareceu.

Na sequência, o coordenador do Núcleo de Agrotóxicos da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), Paulo Melo, mostrou alguns detalhes referente a atualização da Lei de Agrotóxicos do estado. “Esse projeto de Lei é bem sucinto. Fizemos com uma consultoria do IMA de Minas Gerais, e eles acharam melhor colocar os itens curtos, porque um decreto é bem mais fácil de alterar do que uma lei”, explicou.DSC_0202

Após as explanações, foram instituídas quatro comissões temáticas: 1) Estudos, pesquisas e extensão, com o objetivo de fomentar a realização de estudos e pesquisas sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde da população e no ambiente no Estado; 2) Comunicação e difusão da informação, com o objetivo de organizar e dar visibilidade às ações do Fórum; 3) Interiorização das ações com o objetivo de organizar e dar capilaridade às ações do Fórum no interior do estado; 4) Ouvidoria popular, fiscalização e controle social, com o objetivo de promover ações visando à participação e o controle social ante os impactos associados aos agrotóxicos e afins, e transgênicos.

Ficaram agendadas as reuniões para as comissões temáticas 1 e 2 no dia 16/11, às 14h e 16h respectivamente. E as reuniões para as comissões temáticas 3 e 4 no dia 17/11, ás 14h e 16h respectivamente.