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Reforma do Rei Pelé é discutida em plenária do Crea Alagoas

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A vinda da secretária de Estado do Esporte, Lazer e Juventude, Cláudia Petuba, acompanhada do secretário executivo de Infraestrutura Humberto Carvalho, ao plenário do Crea, atendendo convite do presidente Dacal, para participar da reunião ordinária no dia 5, foi fundamental para esclarecer aos conselheiros a lentidão da recuperação estrutural do Estádio Rei Pelé

_DSC1019Humberto fez um relato do que ocorreu no estádio em fevereiro do ano passado. Disse que após uma perícia realizada, foi recomendado a interdição do setor de cadeiras do primeiro piso. “A princípio seria falta de manutenção e problemas de corrosão na viga”, explicou Humberto, ressaltando que a Secretaria de Esportes, por segurança, acatou a decisão de interdição.

O engenheiro civil que chefiou a equipe que construiu o Rei Pelé, Vinícius Maia Nobre, participou da reunião, como convidado, e recebeu fotos e o laudo pericial dos secretários. Ele questionou que faltou ao governo do estado colocar engenheiros que participaram do projeto de construção do Rei Pelé. “Não eu que sou o mais idoso, mas os colegas mais novos que podiam ter ficado responsáveis como engenheiros da manutenção. ”, disse o ex-presidente do Crea.

_DSC1032Vinicius relembrou que a primeira intervenção do estádio foi feita na época do governador Geraldo Bulhões. E, segundo ele, no primeiro mandato de Teotônio Vilela Filho, surgiu um boato que o Trapichão estava para entrar em colapso e que caíam as peças na arquibancada.

“Nunca fui chamado, mas, naquela ocasião em que fui levado para a reunião por um Secretário de Estado, agi como professor ante um quadro onde estavam reunidos gestores e imprensa, e dei um corte nas marquises até a fundação, analisando peça por peça do Rei Pelé e todos ficaram calados porque não tinham nada a reclamar. Eu disse que faltava era manutenção e cuidados para prevenir as corrosões, e o que fizeram depois eu não fiquei sabendo”, relatou o engenheiro.

A secretária Claudia Petuba, reconheceu que no calor das cobranças em que ela foi submetida, quando falou que a reforma demorava porque faltava mão-de-obra especializada para resolver o problema.

Mas após essa afirmação, ela garantiu que não teve a intenção de denegrir os profissionais de engenharia e agronomia de Alagoas, porque via como fundamentais na manutenção do estádio. “Argumentei que no quadro da Secretaria não tinha um profissional de engenharia especialista que de imediato pudesse contribuir para a solução do problema”, explicou._DSC1044

O presidente do Crea, Fernando Dacal, disse que entendia a preocupação da secretária, uma vez que houve necessidade da contratação de uma empresa especializada em fazer um diagnóstico com equipamentos modernos de ultrassom quando é detectado a situação de ferrugem que não está à vista. “São inovações tecnológicas que às vezes nós nem conhecemos”, arrematou. Segundo Cláudia, entre os 155 estádios brasileiros avaliados pelo Ministério dos Esportes, o Trapichão é um dos melhores do Brasil, pela sua aparência, estética, grama, drenagem e equipamentos.

 

 

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