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Segunda reunião da Frente Parlamentar da Engenharia acontece em Brasília

whatsapp-image-2017-02-09-at-17-17-41-1Promover acordos de leniência para as empresas envolvidas no escândalo da Lava Jato a fim de preservar a produção e o emprego no País, defender o conteúdo local e reverter a posição da Petrobras para a abertura de investimentos estrangeiros no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) estiveram entre as propostas debatidas na segunda reunião ordinária da Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, que tem como líder, o deputado federal Ronaldo Lessa, que aconteceu na manhã desta quinta-feira, 09 de fevereiro, na Câmara dos Deputados.

Conduzida pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), a Frente reúne 239 deputados, todos os 81 senadores e representantes de entidades do setor preocupados com a defesa da Engenharia e da Agronomia brasileiras, entre eles, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL), o engenheiro civil Fernando Dacal Reis.

Na abertura da reunião o presidente da FNE, Murilo Pinheiro, leu o manifesto “À Nação Brasileira”, uma carta onde, um trecho dela, referia-se a decisão da empresa estatal Petrobras em convocar apenas empresas internacionais para participar do edital de licitação da obra da unidade de processamento de gás e do complexo petroquímico do Rio de Janeiro:

 “É dramática a situação da nossa Engenharia. A Petrobras, âncora ao longo da sua história do nosso desenvolvimento industrial, responsável por cadeia de mais de 5.000 fornecedores nacionais e estrangeiros, está sendo dilapidada de ativos valiosos, vendidos sem transparência na “bacia das almas”, e passa a fazer coro com as petroleiras estrangeiras para combater políticas de conteúdo local indispensáveis à sobrevivência de empresas e de empregos, e também para prorrogar por mais 20 anos a maior renúncia fiscal da nossa história, o Repetro, quando se sabe quão difícil é a situação financeira da União e dos Estados, diante da queda contínua da arrecadação de impostos. O Brasil, ainda uma das dez maiores economias do mundo, não pode ser reduzido à condição de mero exportador de grãos, de carnes e recursos minerais. Abrir mão da sua base industrial nos remete novamente à condição de colônia…”

O presidente do Confea, o engenheiro civil José Tadeu da Silva, ressaltou a importância da engenharia brasileira em todo processo de desenvolvimento nacional e a importância da criação da Frente para debater e fortalecer a presença dos engenheiros nos grandes temas do País. “O governo não pode excluir a Engenharia brasileira dos investimentos no Comperj, conforme sugerido pela Petrobras. Como número um da representação da Engenharia do país, o Confea não vai se calar nesse momento”, acrescentou Tadeu.

whatsapp-image-2017-02-09-at-17-24-30O presidente da Frente, deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL) também se manifestou contra o regime de contratação de empresas estrangeiras pela Petrobras e conclamou todos os presentes a lutar pela Engenharia nacional. “Precisamos fortalecer esse debate e nos posicionar e lutar contra aquilo que prejudica o crescimento e desenvolvimento do nosso País”, afirmou.

Segundo o presidente do Crea Alagoas, a engenharia alagoana está em um bom momento e muito bem representada, tendo como líder da Frente Parlamentar, o deputado federal alagoano, Ronaldo Lessa. “Parabéns deputado Ronaldo Lessa pelo posicionamento em defesa da Engenharia e soberania Nacional, atitudes como esta nos deixam a certeza de que Alagoas e a Engenharia Alagoana estão bem representadas no Congresso”, enalteceu.

Ascom Crea-AL / Ascom Confea