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Coordenadoria Nacional de Comissões de Ética se reúne em São Paulo

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De 18 a 20 de julho, o Crea-SP sedia a reunião da Coordenadoria Nacional de Comissões de Ética (CNCE) do Sistema Confea/Crea, com a presença de profissionais de diversos Regionais. Entre eles, está o engenheiro civil, conselheiro do Crea Alagoas e coordenador nacional da CNCE, Marcelo Daniel de Barros.

A abertura do encontro contou com a presença do presidente do Crea-SP, Engenheiro Vinicius Marchese, que destacou a importância do trabalho da comissão de ética para o sistema. “Não posso deixar de frisar a importância do trabalho dos senhores para o nosso sistema profissional, principalmente neste momento em que a gente vem sendo cobrado de maneira tão dura, pelos órgãos competentes, em cima de dois aspectos: em relação à nossa eficiência na atividade de fiscalização e na questão da efetividade e da continuidade dos processos fiscalizatórios e o consequente resultado das conduções dos processos éticos: o tempo que se leva, os números que são abaixo do que se podia ter”, afirmou.

Os trabalhos foram conduzidos pelo coordenador nacional da CNCE, Marcelo Daniel, que contou com o apoio do coordenador da Comissão Permanente de Ética Profissional do Crea-SP, Eng. Agrim. e Seg. Trab. Hamilton Fernando Schenkel. “Pela primeira vez este ano a Comissão de Ética está saindo de Brasília; fincamos pé e exigimos, questionamos, não há nenhum impedimento para fazer essas reuniões em outros Creas. A nossa participação não podia ficar restrita à capital federal”, disse o coordenador nacional, destacando que a reunião anterior aconteceu em Belo Horizonte/MG. 

“Este ano está muito produtivo. Há muito tempo também não acontecia uma reunião das Câmaras Especializadas e da Comissão de Ética nacional numa Soea. Começamos a lutar antes e conseguimos ter espaço todas as tardes na Semana de Engenharia. No segundo semestre, além da Soea, vamos ter ainda outro evento para nos reunirmos, isso também pleiteamos, uma reunião extraordinária, para termos um fechamento nosso”, ressaltou Marcelo.

Sobre as diferenças encontradas pelos Regionais, o Engenheiro Marcelo comentou: “Os Creas maiores têm um volume muito maior de profissionais e, por conta disso, também processos éticos em maior quantidade”, ressaltando que, em sua essência, esses processos não diferem muito de Estado para Estado. “O que difere é a gravidade dos processos. Atualmente, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo têm muitos processos da Lava Jato, já Alagoas, por exemplo, não tem. Processos éticos que envolvem erros de execução, de projeto, então o volume é maior e é mais demorado para resolver, pois envolvem mais oitivas”, disse.

O Engenheiro Marcelo destacou ainda: “Além da 1.004, temos a Deliberação nº 94, que define como caminhar com o processo e isso nós também temos que discutir, porque, sem querer, isso emperra o andamento do processo ético”.

Além de um grupo de trabalho para o estudo da 1.004, durante a reunião de São Paulo um segundo grupo de trabalho irá fazer um levantamento “para termos noção do volume de processos éticos tramitando em todos os Creas”.

Para o conselheiro alagoano, “Ética você começa a aprender dentro de casa. Se você não tem isso na sua casa, se a sua família não trabalha com ética, você não é educado para viver na ética, então você vai ter que se encaminhar. Não é porque alguém está te vendo que você está fazendo a coisa correta. É aquilo que não tem ninguém vendo que você precisa fazer corretamente. Então a ética está no dia a dia, no tratamento com as pessoas, na fila do banco, no estacionamento, na vaga reservada, você respeitar o seu colega de profissão, considerar o trabalho dele, tratar com respeito. Ou seja: começa na sua origem e, se você tem um caminhar desde lá, tem muitas chances de ser um profissional ético e saber atuar dentro da sua área, respeitar as suas atribuições. A ética cabe a cada um, é da sua cabeça, não é do que o outro diz ou te obriga a fazer”, concluiu.

 

Ascom Crea-RS e Ascom Crea-AL