Engenharia no ranking das profissões mais promissoras; Entenda

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A Engenharia, em suas diferentes vertentes (civil, elétrica, química, de produção, da computação, entre outras), sempre ocupou posição de destaque entre as profissões mais promissoras da humanidade. A sua importância, ao promover a melhoria na qualidade de vida das pessoas, e melhor organizar a vida nos aglomerados urbanos, abre amplos espaços de atuação profissional, com remunerações condizentes à dimensão do trabalho executado.

Segundo levantamento do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), só nos últimos oito anos – ou seja, de 2010 a 2018 – foram registrados 779.448 novos profissionais na área. Com o ingresso a cada ano desta grande quantidade de novos profissionais no mercado, é exigido, cada vez mais, um melhor preparo e visão estratégica dos engenheiros, para agregar valor aos projetos desempenhados.

O que o mercado exige do engenheiro recém-formado?

O mercado de trabalho atual em engenharia apresenta-se para o recém-formado com uma série de desafios, conjugado com oportunidades. O mercado da construção civil, por exemplo, tem evoluído substancialmente nas últimas duas décadas no Brasil e, com isso, demandado profissionais mais aptos a mudanças, como naturalmente são os perfis dos recém-formados na área.

Vale ressaltar que a construção civil não beneficia exclusivamente os engenheiros civis, visto que os projetos executados demandam a participação de engenheiros habilitados em outras áreas como a engenharia elétrica, de fundações, hídrica, de climatização.

Sempre que se é detectado o aquecimento do mercado imobiliário, por exemplo, todos os segmentos da engenharia são positivamente afetados com a abertura de novos postos de atuação.

A área exige uma postura dinâmica, bastante semelhante à rotina de execução de um grande projeto, onde são assumidos vários desafios, e desempenhadas diversas atividades simultaneamente, com eficiência e economia.

Análise Macroeconômica da Engenharia

No cenário mais amplo, dos grandes empreendimentos, também observamos um movimento expressivo no rumo de ampliação de investimentos governamentais e de parcerias público-privadas.

Prova disso são os atuais leilões de concessão de linhas de transmissão capitaneados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por todo o país, e que tem movimentado cifras bilionárias em torno da melhoria do setor elétrico nacional.

E quem será o responsável por projetar e colocar em prática tais ampliações? Resposta fácil de ser respondida: os engenheiros. Só o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reverteu nos primeiros seis meses de 2018, R$4,08 bilhões para o setor elétrico brasileiro.

Como o engenheiro pode se destacar?

Diferente do que muitos imaginam, neste período de crescimento as ofertas se mostram mais atraentes, e os cargos ainda mais disputados. É exatamente neste momento que o bom profissional precisa demonstrar toda a sua capacidade para reverter a crise em seu benefício.

E as especializações na área têm sido um trunfo a mais para conferir ferramentas de otimização de trabalho, e de tecnologias inovadoras. Para atender de forma mais completa as exigências do mercado.

“Ao longo dos últimos anos, tenho visto profissionais com pouca bagagem de mercado, alçarem posições de destaque nos projetos, por se dedicarem à ampliação do conhecimento por meio da especialização”, afirma o coordenador de três especializações na área da Engenharia, Sérgio Botassi.

 

“Montamos e atualizamos as grades curriculares pensando sempre à frente, nas soluções que o mercado está em vias de demandar. Isso é possível porque nosso corpo docente é, além de estudiosos da área, focado na prática de grandes projetos, no dia a dia. Buscamos agregar novos conhecimentos associados à aplicabilidade, à prática. Gosto de usar o termo pragmatismo, que significa pensar de forma resolutiva. Essa é a essência da engenharia e que procuramos passar nos cursos que coordeno”, analisa Sérgio Botassi

A escolha pela especialização

Para a engenheira da computação, Tatiana da Silva Araújo, optar pela especialização foi o caminho mais seguro ao assumir uma posição de liderança na empresa Oi Telecom, onde atua há 12 anos.

O cargo de chefia trouxe, além dos desafios inerentes à liderança, a oportunidade de atuar em uma área diferente da que vinha se dedicando. Logo, a especialização foi vista como uma oportunidade única de avançar na nova área, com maior segurança e assertividade.

“Descobri no curso de Gestão da Manutenção a oportunidade perfeita de oferecer um melhor rendimento na nova área de atuação, e de forma mais segura. Hoje na pós consigo entender com mais profundidade os indicadores que a empresa já disponibiliza, e que antes eu não conseguia extrair toda a sua validade”, reflete.

 

FONTE: blogdaengenharia.com