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Confea debate sobre sistematização de 356 propostas para o CNP

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Com a presença do conselheiro do Crea-AL e coordenador da comissão organizadora do 11º CEP-AL, eng. eletricista Jarbas Cabral, o Confea deu início à sistematização das 356 propostas aprovadas pelos CEPs. Divididos em grupos referentes aos três eixos temáticos (Inovação Tecnológica, Infraestrutura e Atuação Profissional) do 11º Congresso Nacional de Profissionais, a ser realizado de 6 a 8 de outubro, em Goiânia, os coordenadores dos CEPs concluem as atividades nesta quinta-feira, 15.

O CNP tem como tema geral “Desenvolvimento nacional com implementação de políticas públicas para a Engenharia, a Agronomia e as Geociências”. Além da mesa de trabalhos, acompanharam a abertura do processo de sistematização os conselheiros federais geol. Mário Cavalcante e eng. mec. Michele Costa Ramos, além da coordenadora nacional das Comissões de Ética dos Creas, eng. civ. Carmem Eleonôra Amorim.

Coordenador do grupo técnico instituído pelo Confea em apoio ao CNP, o gerente de Relacionamentos Institucionais do Confea, eng. amb. Renato Muzzolon Júnior, descreveu a expectativa positiva após a “saga dos eventos regionais”, agradecendo o investimento do tempo dos coordenadores estaduais para a organização dos eventos regionais. “Percebemos avanços na capilaridade dos eventos. Pude estar em alguns. Verificamos a qualidade e o desafio de pensar o Sistema para fora e para o desenvolvimento nacional”, disse, destacando o trabalho iniciado em 2019 e qualidade das propostas apresentadas. “Vocês terão o desafio para condensar essas propostas, que agora se tornam propostas institucionais de todo o Sistema”, disse.

Mesa de trabalhos da abertura da sistematização de propostas para o CNP

Desenvolvimento e Engenharia

Diretor do Confea, o conselheiro federal Genilson Pavão, representando a presidência do Conselho, comentou que a sistematização desta edição do CNP buscará contemplar a realidade do país e a vertente de mudanças estruturais do Sistema na atual gestão. “Isso é reflexo do Plano Institucional do Confea que deu origem às diretrizes para perspectivas como o meio ambiente social, buscando a aproximação com a sociedade civil e o poder público. Não existe desenvolvimento nacional sem engenharia”, afirmou, apontando ainda que “todos que se tornaram engenheiros queriam fazer o melhor para seu país e trazer qualidade de vida para as pessoas”.

Para ele, é preciso parar de discutir o Sistema internamente durante o CNP. “O que importa é o que podemos agregar à sociedade, buscando ainda a valorização profissional, mas somando os valores intrínsecos dessas propostas que vão estruturar o Sistema daqui a 100 anos. O que o Brasil precisa é o desenvolvimento sustentável, valorizando também a academia para que possamos dar empregos às pessoas, levando a tecnologia nacional para fora do país, propiciando um meio ambiente sustentável internamente, com uma economia pujante em nome do país. Não é o que o Confea pode fazer por vocês, mas sim o que vocês podem fazer pelo Confea e pelo Brasil”, considerou.

Superintendente de Integração do Sistema, o engenheiro civil Osmar Barros Júnior comentou que o trabalho dos próximos dois dias “será um trabalho árduo, mas de grata satisfação”. Para ele, sistematizar mais de 300 propostas será um trabalho difícil, mas que representará a oportunidade de o Sistema oferecer propostas interessantes à sociedade. “Observamos a diversidade de temas, mesmo tendo apenas três eixos temáticos. Mas é um trabalho gratificante, de ver o resultado do trabalho de vocês nos seus regionais”, disse, agradecendo a equipe do Confea.

Superintendente de Integração do Sistema, eng. civ. Osmar Barros Júnior

Sair da “casinha”

Coordenador do Colégio de Presidentes, o eng. agr. Raimundo Ulisses, presidente do Crea-PI, destacou o trabalho desenvolvido no CEP de seu estado. “Foi muito propositivo com 14 reuniões microrregionais. Tivemos uma jornada árdua, mas bastante exitosa”. Ulisses considera que o trabalho foi satisfatório porque o CNP é o momento mais importante do Sistema, definindo os rumos que os profissionais gostariam de seguir em direção à valorização profissional e às contribuições à sociedade.

“A Carta aos Candidatos que será lançada hoje foi debatida pelo Colégio de Presidentes, baseado nas decisões que já apontavam os CEPs. É importante que tenhamos essa preocupação de valorizar tudo o que realizamos. Este ano, o Confea teve a percepção de olhar para fora do Sistema, de tentar dialogar com a sociedade. Temos que descobrir qual o percurso vamos ter. É preciso ter ações permanentes em diálogo com a sociedade”, disse, sustentando a necessidade de uma comunicação eficaz para que cada engenheiro conheça as ações e valorizando a interlocução da assessoria parlamentar com o Judiciário, o Legislativo e o Executivo. “É importante esse trabalho de vocês de síntese para buscar a essência do pensamento de cada CEP, o que vai gerar um documento muito rico para o CNP”, acrescentou.

Presidente da Mútua, o engenheiro agrônomo Francisco Almeida comentou que havia participado no dia anterior do Congresso Nacional de Engenheiros Civis, em Salvador, representando o presidente do Confea. “Temos que sair da nossa casinha. Tenho andado o Brasil inteiro e discutido não apenas com as entidades cadastradas, mas também com entidades que ainda não têm nenhum envolvimento com o Sistema. Precisamos assumir a função de protagonistas nesse momento, temos que avançar mais. Além de patrocinar a Soea com palestras que vão ser muito importantes, apoiamos o CNP. A sociedade quer que mostremos a nossa importância no desenvolvimento sustentável. A presença do Crea é muito forte, e respeitada em todo o país. Temos uma marca muito forte, e o trabalho em Goiânia nessa nova Soea será um diferencial importante nessa projeção do Sistema”.

Presidente da Mútua, eng. agr. Francisco Almeida

Carta aos candidatos e aperfeiçoamento do CNP

Coordenador da Cais, o engenheiro eletricista Evânio Nicoleit considerou que a sistematização das propostas “é mais um evento também de posicionamento, de valorização e fortalecimento das nossas entidades de classe, instituições de ensino e profissionais”. Como membro do grupo técnico de apoio ao CNP, Evânio comenta que acompanhou todas as discussões, agora na etapa de sistematização. “Esse processo que acompanhamos ao longo deste ano está alinhado aos eixos temáticos infraestrutura, inovação tecnológica e atuação profissional do CNP”.

Segundo ele, essas três temáticas se envolvem com a importância da Carta do Maranhão, a ser endereçada aos candidatos das eleições deste ano e estão em consonância com o eixo temático do CNP, que serviu-lhe de inspiração. “A Carta foi aprovada por unanimidade no Colégio de Presidentes e no plenário, colocando a favor do Brasil a experiência acumulada ao longo de 89 anos de nossas entidades, cobrando dos poderes a atuação por políticas públicas”, diz.

Conselheiro federal eng. eletric. Evânio Nicoleit

Evânio comentou ainda a possibilidade de aperfeiçoar a sistemática do CNP, com base na Resolução 1013, que trata também da Soea. “Constatamos avanços dos eixos, pensando no Sistema já para fora, onde podemos aperfeiçoar ainda mais essa sistemática. Antes, o CNP era voltado para a nossa legislação profissional, agora para políticas públicas envolvendo a Engenharia, Agronomia e Geociências. Após a pandemia, esse evento vem com toda a força e vigor, precedido de uma sequência de eventos preparatórios nos CEPs e agora no CNP, com intensa e motivada participação dos profissionais”, disse, desejando excelente evento e assegurando que “será um grande CNP”.

Fonte: Henrique Nunes, equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Thiago Zion/Confea