Na manhã da última terça-feira, 12, membros da Comissão de Meio Ambiente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) visitaram a sede da Defesa Civil de Maceió, no bairro do Pinheiro, para acompanhar os fatos decorrentes do colapso da mina 18 da Braskem, que acarretou em turbulências na lagoa Mundaú.
Além do vice-presidente do Crea-AL, eng. mec. Roberto Jorge Chaves de Barros, e dos membros da comissão, eng. civ. José Roberto e eng.ª civ. Fátima Melo, também acompanharam a visita a eng.ª civ. Nélia Callado e a geóloga Rochana de Andrade Lima.
O grupo foi recebido pelo coordenador do Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió (Cimadec), meteorologista Hugo Carvalho, que detalhou o novo panorama do caso após o rompimento parcial da cavidade que ocorreu por volta das 13h15 do último domingo, 10.
De acordo com ele, esse desfecho agora exige um novo acompanhamento técnico para que seja avaliado todos os danos ambientais, embora já seja possível adiantar que hoje não há cenário de risco para a população. “Temos um vasto acompanhamento de todas as cavidades, e com exceção da mina 18, todas elas seguem estáveis e sem perturbações. Por ter sido uma ocorrência dentro da lagoa, o caso carece de estudo seja por batimetria ou por qualquer outro aparato que nos subsidie desta forma. O que precisamos agora é continuar o monitoramento para que possamos entender todo o fenômeno, assim como estamos fazendo”, explicou.
Segundo a coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do Crea-AL, eng.ª civ. Fátima Melo, a visita foi de grande utilidade para que se houvesse um alinhamento das informações sobre o caso. “Agradecemos ao Hugo e à Defesa Civil pela atenção e por toda disposição em esclarecer os fatos que cercam o fenômeno. Com esses dados apurados diretamente do órgão, temos a base necessária para subsidiar nossas discussões e nos colocar à serviço da sociedade no que pudemos ajudar”, disse Fátima.
Ainda sobre a visita do Crea-AL, Hugo analisou positivamente o interesse das instituições no caso e como a Defesa Civil pode aproveitar essas oportunidades. “A Defesa Civil acredita que, de fato, é muito importante a união entre esses profissionais de diversas áreas porque proporciona uma visão muito maior desse problema que não é simples. Por isso, essa vinda do Crea-AL foi vista de muito bom grado pela Defesa Civil”, concluiu.
