
Na última sexta-feira, 2, reuniram-se no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) alguns conselheiros e especialistas em Engenharia Mecânica para discutir as possíveis causas da explosão do ar-condicionado que vitimou um trabalhador em Maceió na mesma semana.
“Estamos reunidos para estudar, junto aos técnicos especializados, o que acarretou o acidente. O que sabemos é que houve o rompimento de um vaso que trabalha sobre pressão, mas por que ele rompeu? É isso que viemos apurar para que, se possível, contribuir no esclarecimento dessa terrível tragédia”, explicou o coordenador do coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, Metalúrgica, Geologia, Minas e de Segurança do Trabalho, o eng. de minas Wenner Gláucio.
Também estiveram presentes o vice-presidente, eng. mecânico Roberto Jorge, e o conselheiro e presidente da secção Alagoas da Associação Brasileira de Engenharia Mecânica (Abemec), eng. mecânico Carlos Henrique Pereira, que apresentou dois especialistas convidados a participar da discussão.
“Trouxemos aqui dois profissionais que são referência na Engenharia Mecânica, que é o engenheiro Everton Francisco, instrutor do Senai especialista em climatização, e o professor Abelardo Bulhões, que também tem vasta experiência em caldeiras e vasos de pressão. São profissionais que trazem consigo todo o entendimento necessário para apurarmos o que de fato aconteceu”, disse Carlos Henrique.
Entenda o caso
O incidente ocorreu no último dia 29 de janeiro, quando o técnico de refrigeração Gyula Morais Csheses, de 39 anos, foi atingido pela explosão de um ar-condicionado no Tabuleiro dos Martins, em Maceió. A vítima chegou a ser levada com vida ao Hospital Geral do Estado com suspeita de fratura no crânio, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.
A Elgin, fabricante do aparelho, disse em nota que apura os detalhes do acidente.