Aconteceu na última sexta-feira (6) em São Paulo-SP, o Workshop Internacional de Eletromobilidade e Segurança das Edificações, evento que reuniu especialistas de renome internacional para discutir sobre estratégias de combate a incêndios em veículos eletrificados, além de contribuir na finalização de um normativo nacional para a regulamentação das instalações de estações de recarga.
Representando o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) no evento, estiveram a conselheira coordenadora da Câmara Especializada da Engenharia Elétrica (CEEE), eng. eletricista Michelle Palladino, e o diretor Administrativo e também eng. eletricista, Klayson Pedrosa.
De acordo com Michelle, o workshop levantou importantes questões que envolvem modalidades até de fora da engenharia elétrica. “Foi um evento que agregou muito, até para ficarmos cientes de novas preocupações que ainda não recebem a devida atenção, como a relação da Engenharia Civil na segurança dessas edificações, por exemplo”, destacou.
Outro exemplo de tema também foi citado pelo conselheiro Klayson. “Tratamos a questão da submersão dos carros elétricos, já que há muitos casos de garagens em subsolos que são afetadas por alagamentos na quadra chuvosa. Esse e outros tópicos estão sendo analisados para enfim podermos, à nível de Brasil, constituir um normativo completo e que possa contribuir para a defesa da sociedade”, completou.
O encontro foi promovido pelo Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), pela Fundação de Apoio ao Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo (Fundabom) e pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), com apoio do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP), contando com um público de cerca de 1.500 pessoas, entre autoridades, bombeiros militares de todos os estados, representantes de entidades civis e interessados em geral.
Segundo o presidente da ABVE, Ricardo Bastos, o trabalho desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros para a criação da normativa nacional tem sido digno de elogios. Para ele, as novas diretrizes estão sendo construídas de maneira muito responsável pelas autoridades, que privilegiaram a ciência.
“Esse simpósio é resultado de trabalho que partiu desde uma consulta pública, mas que tomou uma dimensão nacional. Tivemos o entendimento que se trata de um debate não apenas do Brasil, mas global. Tenho certeza que com o Brasil à frente, vamos poder contribuir em toda América Latina e até em outros países que nos ajudaram a construir essa norma, sendo referência para eles também”, concluiu Bastos.
