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Crea e Adeal reforçam fiscalização na venda irregular de agrotóxico

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Receituario Agronomico (3)Começou nesta segunda quinzena de fevereiro mais uma ação conjunta do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) e da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) para fiscalizar a venda nos estabelecimentos que comercializam produtos agrotóxicos. A meta é combater o comércio e o uso irregular dos agrotóxicos. Durante as inspeções, os fiscais dos órgãos examinam as receitas, as embalagens, o local e a forma de manipulação e armazenamento dos produtos.

O engenheiro agrônomo da Adeal, Josean Leite, explica que a fiscalização observa se tem produto com o lacre rompido, se o agrotóxico está vencido e o cuidado com o estoque. “O ambiente de armazenamento deve ser bem ventilado e dotado de exaustores. Porque se houver vazamentos o comerciante deve usar areia para que o produto não contamine o meio ambiente”, disse o fiscal.

O assessor técnico do Crea, engenheiro agrônomo André Cesar Batallhini, que está acompanhando as atividades, faz um alerta que o acesso a área do estoque precisa ser restrito, e tudo deve seguir as normas de segurança. “É importante que próximo ao depósito tenha um chuveiro porque em caso de acidente o trabalhador corre para a água corrente”, adverte André.

André Bathallini afirma que a documentação dos agrotóxicos também é conferida pelos fiscais. Segundo o engenheiro agrônomo, o Crea fiscaliza o receituário. “Já possuímos um novo modelo de receituário fornecido pelo Crea e, com o preenchimento da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), são liberadas 50 receitas”. Ressaltou.

https://www.youtube.com/watch?v=5qoUVv7Hg8o

Descarte – André avisa que existe uma legislação específica que tem de ser cumprida dentro do Receituário Agronômico. E quem compra os produtos tem que ficar responsabilizado na devolução das embalagens.

“A gente alerta aos produtores que é preciso lavar três vezes a embalagem e perfurar depois do uso, explica Paulo Fernandes que é o chefe do departamento de fiscalização da Adeal.

De acordo com o presidente Fernando Dacal, o papel das entidades envolvidas nesta fiscalização, não é somente coibir o abuso do agrotóxico, mas, também, alertar o consumidor que o uso indevido do produto acaba sendo prejudicial a saúde humana, até porque a composição do produto é de veneno.