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No Dia Internacional da Mulher, Sistema lança cartilha sobre equidade

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Para celebrar o Dia Internacional da Mulher (8/3), o Sistema Confea/Crea e Mútua lança a versão atualizada da Cartilha do Programa Mulher. O documento traz os avanços do Programa desde que foi instituído, em 2019, e como os números da participação feminina cresceram. Além disso, sinaliza ações futuras em prol da equidade de gênero, em conformidade com o que preconiza a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). 

“Na semana em que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou aos governos de todo o mundo que, no atual ritmo, a igualdade entre homens e mulheres levará 300 anos para ocorrer, iniciativas como o Programa Mulher se impõem como imprescindíveis”, analisou o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger. 

O presidente defende que, como o Sistema Confea/Crea é parceiro de grandes fóruns internacionais, entre eles, a ONU, “temos de abraçar iniciativas como o Movimento Elas Lideram 2030, coliderado pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global da ONU Brasil”. O objetivo do Movimento Elas Lideram é levar mais de 11 mil mulheres para cargos de alta liderança até 2030. “Sem a igualdade de gênero, ODS 5, todos os outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ficam comprometidos, por isso lancei o desafio na Soea de Goiânia para que até a Soea de Gramado, neste ano, a gente tenha pelo menos uma entidade de mulheres em cada estado. Entidades coirmãs, complementares; e não concorrentes, focadas em trabalhar em equipe e no coletivo”, relembrou. 

Engenheira civil e presidente do Crea-AL Rosa Tenório

A presidente do Crea-AL, engenheira civil Rosa Tenório comemora a data e destaca o sucesso do Programa como uma ferramenta de fortalecimento do público feminino nas profissões do Sistema Confea/Crea .

“O Dia Internacional da Mulher é de extrema importância para as profissionais da engenharia, agronomia e geociências, pois é uma oportunidade de destacar as conquistas e desafios enfrentados por mulheres nessas áreas.  E como forma de fortalecimento temos o sucesso do Programa Mulher do Sistema Confea/Crea, que inicia o seu terceiro ano em Alagoas com dinamismo e a participação efetiva das nossas profissionais. Mas precisamos reforçar, ainda mais, a equidade de gênero, incentivando a participação feminina no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação.  Tenho certeza de que estamos encorajando iniciativas femininas que garantam oportunidades e tratamento igualitário no ambiente de trabalho”, disse Rosa.  

Sobre o PM
Quando o Programa foi implementado havia 179 conselheiras titulares, o que representava 11,7%. Passados quatro anos, havia 245 conselheiras titulares, ou seja, houve um aumento na participação, que representa 15,5%. No Federal, eram duas conselheiras titulares e duas suplentes, sendo que uma delas integrou a diretoria. É importante ressaltar que houve crescimento similar no número de mulheres registradas e ativas no Sistema, pois em 2019, elas representavam 14,4%; já em 2022, essa participação cresceu para 19,6%.

versão atualizada da cartilha ainda reconhece o trabalho das mulheres precursoras, como a conselheira federal eng. civ. Carmem Eleonôra Amorim Soares que, em 1992, foi a primeira engenheira a tomar posse como conselheira federal no Confea aos 33 anos. Assim como a eng. civ. Zélia Maria Juvenal dos Santos (RN), em 1994, que se torna primeira mulher a presidir um Crea, no caso, o do Rio Grande do Norte. 

A conselheira eng. mec. Michele Ramos, que faz parte da primeira composição do Comitê Gestor indicada à época pelo Colégio de Entidades Nacionais (Cden) e agora como representante do Plenário, destacou a nova roupagem da cartilha, que vai além do universo do Sistema. “A nova versão traz algumas referências de mulheres que estão no Governo, evidenciando que a mulher precisa estar em todas as esferas. Abordamos também o empreendedorismo feminino, o racismo estrutural, a diversidade e a importância da representatividade de todos os grupos. O PM está tendo um amadurecimento, a divisão por regiões tem agilizado os trabalhos”, analisou a conselheira.