O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL) foi um dos participantes da segunda oficina para elaboração de proposta do modelo de gestão do Canal Adutor do Sertão Alagoano, realizada nesta quinta-feira (31), em Delmiro Gouveia.
Organizada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), a reunião foi conduzida pela HIDROBR, que convidou especialistas e interessados no assunto para traçar um panorama sobre a gestão do empreendimento. A expectativa é que o relatório final seja apresentado em maio deste ano.
Em comitiva integrada por engenheiros, agrônomos e fiscais, a presença do Crea-AL foi mais um exemplo da atuação do Fórum Alagoano de Agronomia, grupo criado com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da agronomia no Estado. Entre os membros presentes na reunião desta quinta, esteve presente o integrante do grupo voltado ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), eng.º agrônomo Mário Agra, e o integrante do grupo voltado à Administração da Água do Canal do Sertão de Alagoas, eng.º agrônomo Gilvan Gomes.
De acordo com o conselheiro do Crea-AL, eng.º agrônomo José Fragozo, a representatividade do Conselho nessas discussões é fundamental. “Como um importante instrumento da sociedade civil, é de total interesse do Crea-AL ser protagonista no desenvolvimento do Estado, e por isso nos fazemos presentes, participando ativamente nas discussões que dizem respeito ao Canal do Sertão e toda sua região.”
A primeira edição da oficina ocorreu em julho do ano passado, no mesmo formato, com seu diagnóstico sendo posteriormente apresentado em audiência pública no mês de outubro, em evento que contou com a participação de políticos, representantes de órgãos públicos e sociedade civil organizada.
Entre os problemas apresentados na época, foram pontuados o funcionamento inadequado das estruturas de comportas; funcionamento deficitário da Estação Elevatória; insuficiência de corpo técnico e recursos para atender todas as necessidades de operação e manutenção; ausência de tarifação pela adução de água bruta aos usuários do Canal; e ausência de regras operacionais estabelecidas a partir de um mapeamento e controle dos usos ao longo do eixo principal da obra.
Além dos já mencionados acima, também representaram o Crea-AL as conselheiras suplentes, eng.ª civil Daysy Lira Oliveira e eng.ª sanitarista e ambiental Paula Nascimento; e os fiscais Rafael Helvis, Cristiano da Silva e Jadiel Cordeiro Gomes.
